Na próxima terça-feira, dia 8 de setembro, participarei de uma ação bem legal idealizada pelo Instituto Goethe. O nome é “Literatura, desenho de humor e futebol: uma mistura divertida” e será no Clube da Comunidade São Januário que fica no bairro do Campo Limpo, aqui em São Paulo. A ideia é mostrar para a garotada que futebol, artes visuais e literatura podem estar juntos, no mesmo contexto.
A atividade terá bate-papo com o escritor e slam alemão Nils Straatmann e a minha parte, uma oficina para crianças e adolescentes com debate sobre racismo, intolerância e questões de gênero em campo. No final, vamos bater bola, claro: os artistas e os integrantes da escolinha Campo São Januário.
O Nils Straatmann, meu colega de oficina, nasceu em Geesthacht, Alemanha. Atualmente, vive e estuda em Leipzig. Em 2008, tornou-se campeão da categoria sub-20 de poetry slam em língua alemã, e em 2013 ganhou título no gênero com sua equipe Bottermerlk Fresch. Seus textos foram publicados em diversas antologias pelas editoras alemãs Suhrkamp, Carlsen, Lektora e Blaulicht. Em março de 2015 foi publicado pela Malik seu livro de viagens “Wo die Kartoffeln auf Bäumen wachsen” (Onde as batatas crescem em árvores). Na Autonama, time de futebol composto por autores alemães, defendeu bem o meio de campo como volante, sempre tentando um bom passe.
Nos enfrentamos no ano passado (eu, pelo Pindorama, seleção de autores brasileiros) num jogo foi pegado, mas divertido. Terminou no zero a zero, um empate saudável. Nils está no Brasil em celebração à obra do escritor austríaco Stefan Zweig, e irá participar de outros eventos organizados pelo instituto Goethe. Para saber mais, veja a programação no site do instituto.
Quanto ao Stefan Zweig, ele nasceu em Viena, em 1881, e veio ao Brasil pela primeira vez em 1936, a caminho de um congresso de que participaria em Buenos Aires, Argentina. Encantou-se com o Brasil: sua obra mais conhecida por aqui é “Brasil, um país do futuro“. “A primeira impressão deste país é de uma opulência desconcertante. Tudo é intenso – o sol, a luz, as cores”, escreveu ele.
Realmente é muito bom saber disso! Parabéns pelo artigo fantástico